sexta-feira, 6 de junho de 2008


Pense o que seja, em risos ou prantos
Seus sonhos se pungem em largos quebrantos
Perdidos em ilhas, jogados num canto
Enquanto a blasfêmia preenche o encanto
E em queima de fogos lacera de espanto.
Manta de sombras, que cobre, que quebra
Que mata de amores, cinismo, e celebra
Que a ilha que fui hoje em pedras e palha
Em águas imundas derrete e se espalha.
Qual um grito de guerra perdido
Um sufoco de medo banido
Ao que era perfeito, e hoje esquecido.
Geleira que morre, em águas escorre
E à água que escorre, então nada ocorre.
Seja o que pense, em tudo um porém
As águas se calam, e a vida também.

Um comentário:

Sarah disse...

ahá! você duvidou que iria voltar a ler né? hahaha
parece profecia hihihi