segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Aberto a percepções

Um tanto assim, digamos, esperado. Largaram-se os cadernos e as folhas de papel, a velha caneta BIC (um tanto mal-tratada, diga-se de passagem)... Esquecem-se momentaneamente o cheiro de tinta fresca e o leve som do folhear das páginas. Talvez já fosse tempo. Talvez o sensorialismo tivesse se tornado excessivo. Não em termos contextualizados, apenas no ato de transcrições. Eis a filosofia.
Nada comparado ao leve vibrar de uma corda, ao estalar de uma palheta. Foi-se o tempo em que isso era imperceptível. A nova percepção é resultante do abandono ao sensorialismo. "Pensamos em demasia, sentimos muito pouco". Será? E não é nem da segunda oração que a dúvida surge. Será mesmo que pensamos demais? E até que ponto pensar é um problema? Intriga-me pensar dessa forma.
Chegou-se o ponto: o sentir é independente, mas o pensar depende, por mais pleonástica que a idéia se apresente, do pensar. Ou será que é possível pensar em algo sem antes se pensar em algo que leve ao posterior pensar? Não me leve a mal, não estou querendo fazer a cabeça alheia girar com esta leitura... Tampouco usar-me de recursos viciosos. A questão, todavia, amiúde se imprime: Percepção não é sentimento. Não se trata de uma afirmação, mas de uma conclusão pessoal. Faça um teste: escolha aquela música que o faz vibrar internamente, assista a aquele filme estimulante. Cubra-se de espírito crítico... Vai sentir algo no final?
O asunto pode ser um tanto inútil... Concordo. Doravante há de se postar aqui assuntos dos mais variados. Estou, portanto, aberto a novas percepções.

Um comentário:

Sarah disse...

há! definitivamente quero jogar conversa fora falando sobre esse texto, nao tenho certeza se entendi sua ideia haha