domingo, 2 de maio de 2010

Quatro cordas



Quatro cordas à mão, a mente aberta
Para o rio que corre entre as pedras do sonho
Se faz frio lá fora, não há porque deixar minha cama
E se encontro o seu coração na rua escura
É porque talvez eu não tenha aprendido nada.
Quatro cordas sem perdão, à mão deserta
Pelos rios que corro sempre quando me envergonho
Se lhe escuto ao longe não percebo que você me chama
E se não ouvi-la ainda me cause paúra
É que à minha vida você ainda está fadada.
Quatro cordas pela solidão, porque na certa
É o meu destino, mesmo se me contraponho
Se pareço triste, é porque você me acompanha
E se a culpa é sua, logo minha mente jura
Que por quatro cordas você será sempre amada.

2 comentários:

Evy disse...

O seu amor pelas quatro cordas mais sinceras que já vi. Achei lindo.

- disse...

-
"Quatro cordas sem perdão, à mão deserta"

Sete palavras uma vírgula e um mundo amplo abrindo porta em cada branco do traço.



Saudades de você.