domingo, 18 de abril de 2010

Óleo




Imagine o sol do meio dia...
Numa rua limpa, morna e vazia
Imagine agora as casas, em um clima de amanhecer
Os jardins com grama curta, as camas ainda por fazer
Mas concentre-se no que há lá fora
O asfalto fervilhando sob a luz, e agora
Visualize flores de ipês
Amarelas, pelas ruas e talvez
Até mesmo na calçada, refletindo a luz dourada
Que sol lança por detrás da nuvem espalhada.
Imagine o toque áspero do frio
Um pouco seco, causando calafrio.
Tal intento é utopia, quase beira a moldura
É um instante congelado sob os traços da pintura.

2 comentários:

Evelyn disse...

Saudade da naturalidade dos seus poemas.. Parece você escrevendo e voando ao mesmo tempo.

Celina disse...

que delíciaa ^^