sábado, 13 de fevereiro de 2010

Coalescência





Sob a chuva os meus pés enxergam poças,
Que refletem o seu rosto desfocado por chuvisco...
Como louco, eu procuro as imagens de outras moças
Mas não há nenhuma lá, e o que a chuva desenha num rabisco
Se projeta em cada gota, simples gota
Que se prende em meus olhos, preenchendo o espaço em falta
Escorrendo lentamente, carregando o seu rosto na ribalta.

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