segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Coletânea



Eu sou poeta até em noites sem momento, que se dormem ao sonhar
E abstraindo da loucura que invade o pensamento, eu olho para o céu e vejo o mar.
Eu fui poeta sob um céu deveras esquecido, rodopiando pela imensidão sem fim
Era como se nada tivesse acontecido, o mundo todo chorou dentro de mim.
Eu fui poeta mesmo sem saber amar,mesmo no tempo em que o passado se esqueceu
E precisava descobrir se era água ou ar,ainda que diante do luar só houvesse breu.
Eu sou poeta como solução do risco, e arrisco sempre olhar
O sol se pôr na velha foto e na televisão como se fosse um disco, um disco sempre a rodar.
Sou poeta sem falar, quando sinto calafrios
Quando quero divagar dentro de salões vazios.
Serei poeta para sempre,como ninguém o faria, com intuito de afastar
Toda a monotonia, toda noite, todo dia, qual mais um trovador pelo ar.

5 comentários:

Evelyn disse...

Ficou demais!
Se suas músicas já eram lindas, uma "mescla" delas então nem se fale.

Te amo garotinho!

- disse...

-
Adorei todo o conceito dessa idéia linda, dessa união de todas essas partes tão encantadoras de você :)

"Eu fui poeta sob um céu deveras esquecido, rodopiando pela imensidão sem fim
Era como se nada tivesse acontecido, o mundo todo chorou dentro de mim."

Você me deixa orgulhosa, sabia? ;*
Te amo, Ma.

Tefi disse...

Que lindo Matheus!
Muito criativa sua idéia,
uma combinação perfeita.
Parabéns!

Você é muito especial.

Celina disse...

Ahh é dificil ler esse hahaha
Ficouu ótimo! Como sempre ;]

Sarah disse...

"...quero divagar dentro de salões vazios"
por algum motivo sempre adorei essa frase! haha

gostei, amô (:
uma otima ideia!
ainda acho que voce devia dizer "sou poeta e musico" hahaha

beijos, amo voce!