segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Horizonte




Gosto de olhar para longe, é quase como
Olhar para dentro, sim
E para o passado, sobrevoar as nuvens
Que separam o presente palpável
Do intocável...
É como alcançar lembranças distantes
Gritar de dentro, sim
Botar para fora, acima das leis
Que nos dizem para esquecermos
O que já fizemos...
Eu não quero esquecer o que passou,
É quase como...
Se quisesse andar de mãos dadas...
Abraçar as personagens já tombadas
Das histórias de páginas viradas.
Gosto de pensar nisso... é como se
Não fosse mais sonho, não
Não fosse passado, não fosse presente
É mais como fosse acima
Um patamar acima de tudo,
Um patamar lá longe... ao alcance do toque.
Chamam isso de viagem, quem sabe
Seja apenas saudade.

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