segunda-feira, 21 de julho de 2008

Eclíptica-21 julho

Meus pés, que tanto andaram,
Compreendem minha mente, parada, sem vontade em percorrer
Os caminhos, as lembranças, tudo aqui por renascer.
Hoje é dia de magia, mas é dia de crescer, pois quem fui no mesmo dia
Com aquelas esperanças, velhos sonhos, velhas ânsias
Amizades por fazer, e quem sabe até mais
Tudo vem, perspectiva de poder voltar atrás.
Uma eclíptica, doze meses... Foi um ano, e, às vezes
Me pergunto: por que o meu peito não se esquece?
Minhas mãos, que tanto amaram
Sustentam a cabeça, preparada a pender,
E os lábios, hoje calados, tomam forma de um beijo
O singelo e doce beijo, que jamais eu irei ter.

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