
Empresto a oculta cardiologia
Cuja permissão não me foi concedida.
Talvez devida necessidade
Iria permitir o último nascer do sol.
A algoz aurora já se foi...
Eficaz como um eco ressonante no universo
Eternos como a loucura que perdi
Que não hei de reencontrar.
Olhe a face da madrugada;
Se lhe nego uma última dança
Lhe peço um último suspiro.
Ah, maldita medula seca!
Hei algum dia de arrepiar-me com tais compassos?
Lamentar a ida das nuvens
Em tentativas frenéticas de ressucitar o sol
No inconsciente desejo de outra noite de chuva.
As jovens pautas levantam vôo;
E eu, alucinado, buscando incertezas.
Grande audácia num estonteante espetáculo
E uma ensaiada queda no vale de ossos.
Irei lembrar do velho pinheiro
Entre a potência sulfúrica dos lamentos;
Da louca maçaneta rangendo por sob a escápula
Como as labaredas pessimistas
Cuja força não suporta seu próprio sarcasmo;
Pois há de olhar os pequenos flagelos
Como uma fonte de grito
Sufocado em sua enorme porção.
Perceberá de minha doença
E, turgidamente,
Seu manto há de se expandir
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O que sobra ferve
O que ferve sangra
O que sangra seca
O que seca expande
O que expande sua
O que sua molha
O que molha dói
O que dói cai
O que cai sobra...
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Aquele que ver
Verdade serena
Serenatas de um ser
Será uma pena.
Penalidade vermelha,
Versátil estou...
Estoura centelha
Centrífoga entrou.
Entrego o carisma
Carimbado de miss
Misericórdia que cisma
Cinzenta e feliz.
Fel grande... quem sabe
Saboreasse o anis,
Anistias à parte,
Partiu-se feito giz.
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