sábado, 3 de julho de 2010

Arte de dez anos.




Quando voltar os olhos à arte, é a arte do antes
Que desperta os olhos, que acorda o corpo
A arte que nunca se esquece, por mais que
Não seja como antes...
No mesmo pó de ontem, é arte que te volta ao dia
Uniforme num pacote arrebentado, e a arte do durante
Que carrega o peito, que desaba a alma
A arte que sempre aparece, que, prendida no passado
Nos carrega doravante...
É a mesma luz do tempo de dez anos, numa flauta apaixonante
Que ignora o tempo, que me abraça forte
A arte que sempre me aguarda, e carrega o violão
Arte tão distante...

2 comentários:

Iamni Reche disse...

O menestrel poderia voltar pra Curitiba. Estou com saudades da Madalena e de chorar na platéia...

E saudades de você, seu lindo!

Tefi disse...

Muito bom.

Queria o menestrel aqui em Floripa também.