sábado, 15 de agosto de 2009

Conforto


Intenso calor que irradia
E do corpo quente flui ao frio
Não alegra nos momentos de tristeza
Muito menos configura a maldade na beleza
Mas é algo que, no fim do dia
Adormece um coração vazio.
Sentimento amórfico, diria
Ou quem sabe uma definição vil
Que se porta como meio de transporte
Conseguindo dar calor à morte
Pois o medo de dormir sacia
Adiando o próximo nascer sombrio.
Como um corpo inerte em desvalia
Ele é o dono do viver doentio
Enganando-se de forma convincente
Refletindo a sombra do contente
Em um ato de dramaturgia
Acendendo a ponta do pavio.

2 comentários:

Evy disse...

Teteeeeus, seus sentimentos devem ser sempre externados. É lindo o jeito que se expressa!

Engata a primeira aí e continua poetizando :D

Te amo!

Tefi disse...

Que lindo... gostei muito.

Abraço.